sexta-feira, maio 20, 2011

Massacre da noite de São Bartolomeu.


Parecia ser mais uma noite do ano de 1572, do conturbado reinado de Carlos IX, devido aos conflitos que opunham católicos e protestantes.
Quando os sinos das igrejas da cidade de Paris tocavam anunciando o dia do mártir São Bartolomeu, na cidade não se ouviam só os sinos, mas também os gritos de dor e desespero de muitos parisienses protestantes.
Protestantes foram caçados e mortos; suas casas e lojas saqueadas, familias inteiras massacradas. Foram mortos entre 30 mil e 100 mil protestantes franceses (chamados huguenotes).


Poucos dias antes houve o casamento de Henrique de Navarra com Margarida de Valois, irmã do rei francês Carlos IX. A atmosfera era tensa.O casamento organizado pela mãe do rei, Catarina de Médici, para tentar conciliar católicos e protestantes, fora amplamente criticado pelos católicos.
Na véspera, o líder huguenote Almirante de Coligny sofreu um atentado. Os relatos nas últimas 24hrs eram confusos mas, aparentemente, Catarina, temendo uma represália anti-católica, convenceu o rei a se livrar de toda a nata da sociedade huguenote de Paris. Coligny foi tirado de sua cama e morto, assim como outros nobres huguenotes.
Logo a matança havia se espalhado para outras cidades da França. O recém-casado Henrique de Navarra escapou do massacre fingindo se converter.
Fellipe II da Espanha recebeu com alegria a notícia do massacre e o papa Gregorio XIII mandou cunhar uma medalha comemorativa e encomendou ao artista Giorgio Vasari um quadro da matança.

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