O progresso da ciência ajuda cada vez mais as outras materias a solucionar mistérios. E história não é diferente. Cada vez mais tem sido usado testes de DNA para os campos da história. Aqui estão 5 casos clássicos.
-> Análise de uma cegueira
Um dos maiores astrônomos da História tinha um grave problema de visão e ficou cego progressivamente. Cientistas do Museu de História da Ciência, em Florença, querem saber de que forma esse problema interferiu nas pesquisas do italiano Galileu Galilei (1564-1642). Para isso, vão exumar o corpo do pesquisador, afim de retirar amostras de DNA e entender que doença ele teve e o que enxergava quando encostava o rosto em seu microscópio.
-> Rosto recriado
Nicolau Copérnico morreu em 1543, e desde então havia dúvidas a respeito do lugar onde estavam seus restos mortais. Em 2008, arqueólogos conseguiram confirmar que um pedaço de crânio e alguns fios de cabelo, encontrados três anos antes em uma catedral no norte da Polônia, pertenceram mesmo ao astrônomo. Com base no formato dos ossos e em informações adquiridas em seu DNA, foi possível fazer uma reconstituição computadorizada de sua face.
-> O mistério da princesa
A família imperial Romanov desapareceu durante a Revolução Russa, em julho de 1918. De acordo com a versão oficial, foram fuzilados o czar Nicolau II, a esposa Alexandra e os filhos Aleksei, Olga, Tatiana, Maria e Anastácia. Em 1922, em Berlim, surgiu uma jovem que dizia ser a princesa Anastácia. Ela afirmava que Anna Anderson, seu nome, era seu disfarce desde que ela havia escapado do assassinato. Até morrer, em 1984, conseguiu convencer até mesmo a outros Romanov. Mas, em 1990, um exame de DNA confirmou: Anna era uma impostora.
-> O filho de Maria Antonieta
Nascido dos guilhotinados Luís XVI e Maria Antonieta, o príncipe Louis-Charles teria morrido em 1795, de tuberculose. Quatro décadas depois, um tal Karl Wilhelm Naundorff apareceu em Paris dizendo-se Luís XVII (ele teria sido trocado por outra criança morta). A grande semelhança física com o príncipe convenceu muita gente. O suposto Luís morreu em 1845, e em 1992 a análise do material genético demonstrou que Karl havia mentido.
-> Uma polêmica de 200 anos
Durante os séculos 19 e 20, muitos historiadores refutaram a suspeita de que um dos pais da independência americana, Thomas Jefferson (1743-1826), tivesse sido amante de sua escrava, Sally Hemings. Surgida em 1802, quando o político ainda estava vivo, a polêmica se estendeu até 1998. Nesse ano, a revista Nature publicou um estudo que confirmava que ao menos um dos filhos de Sally foi concebido por Jefferson.
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